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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Conselho Nacional de Juventude é eleito em Brasília
As eleições para o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) aconteceu terça-feira, dia 15 de dezembro, em Brasília. Foram eleitos os 40 conselheiros da sociedade civil.
O Conjuve é um órgão consultivo que busca incidir na formulação políticas públicas no plano federal, além de promover estudos e pesquisas sobre da realidade socioeconômica juvenil e também monitorar a implantação da Política Nacional de Juventude do governo federal.
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Mapa das Artes da Cidade Tiradentes é lançado na internet
Inicialmente as informações do Mapa das Artes foram postada pelos organizadores do site, mas toda a comunidade da Cidade Tiradentes pode participar se cadastrando no site e postando suas próprias informações. Desta forma o mapa se mantém em desenvolvimento permanente. O site também apresenta um fórum, onde os usuários podem ter seu perfio, propor discussões e comunicar-se uns com os outros.
O Mapa das Artes é o resultado do projeto Cartovideografia Sociocultural da Cidade Tiradentes, realizado pela área de desenvolvimento cultural do Instituto Pólis com apoio do Centro Cultural da Espanha em São Paulo. Seu objetivo é contribuir para o fortalecimento da cidade cultural dos moradores da Cidade Tiradentes; revelar e potenciar os saberes, fazeres e poéticas culturais do bairro pela ampliação da visão dos próprios agentes locais sobre suas práticas; favorecer o conhecimento e valorização dos espaços do bairro pelos seus habitantes, incidindo também na representação que pessoas de outros bairros tem sobre a Cidade Tiradentes; e favorecer a interlocução entre diferentes grupos e dinâmicas locais para criação de espaços comuns e potencialização de redes.
Durante o ano de 2009, a equipe do Instituto Pólis, junto com quatro agentes culturais da Cidade Tiradentes, coletou e organizou as informações apresentadas no mapa até o momento de seu lançamento. Foram selecionados 50 artistas e realizadas vídeo-entrevistas à campo com eles, que a seguir foram editadas e programadas para serem apresentadas no site.
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Pequenas feministas -Livros que combatem os estereótipos e conferem poder às mulheres chegam ao mercado infantil
Uma vertente de livros que embaralha os tradicionais papéis de meninos e meninas nas histórias para crianças, agrada mais à garotada de hoje e liquida com a cultura patriarcal
Metade dos jovens, no Brasil, sofre privação
Cerca de 50% dos brasileiros entre 15 e 29 anos sofrem pelo menos um tipo de privação em uma gama de quatro itens
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Prêmio Jovem Cientista está com as inscrições abertas
Os objetivos da iniciativa são: promover a reflexão e a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas brasileiros.
Serão premiados trabalhos nas categorias Graduado, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio e Mérito Institucional. Os vencedores receberão R$150 mil e computadores, além da concessão de bolsas de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado ou Pós-Doutorado. A universidade e a escola de ensino médio premiadas na categoria Mérito Institucional recebem R$30 mil, cada uma.
O prazo para envio de é 30 de junho de 2010. O regulamento está disponível nos endereços www.unesco.org.br e www.jovemcientista.cnpq.br.
Mais informações pelos telefones (61) 2108-9410 ou pelo e-mail premios@cnpq.br.
Campanha une jovens de vários países contra a violência de gênero
Adital -
Todos os anos, milhares de mulheres e meninas são vítimas de violência, muitas vezes somente por serem mulheres. Além de violar os direitos humanos, a violência de gênero gera vários prejuízos às vítimas. Agressões, maus-tratos, violência física, psicológica e sexual são algumas situações já vividas por muitas pessoas do sexo feminino. Maltratozero não é a primeira iniciativa a destacar a importância de erradicar os maus-tratos e as violências contra a mulher. Em fevereiro do ano passado, o Secretário Geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, lançou a campanha "Unidos para pôr fim à violência contra as mulheres", que chama a todos os governos, organizações civis, jovens e meios de comunicação a prevenir e exterminar a violência contra mulheres meninas de todo o mundo.
Além das campanhas, alguns governos também estão dispostos a contribuir com o fim da violência. No site de Maltratozero há um resumo das políticas e dos programas - dos países participantes da campanha - destinados à igualdade de gênero e erradicação da violência contra a mulher.
Para participar de Maltratozero, basta visitar o site da campanha e entrar na seção "Une-te". Assim, os interessados poderão enviar vídeos e fotos. A iniciativa também tem páginas em Facebook, Hi5, Youtube, Orkut e Metafe.
Participam da campanha: Andorra, Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
* Jornalista da Adital
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Ministério da Cultura promove curso de animação online
Ministério da Cultura promove curso de animação online
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Salve a verdade e a justiça! Contra o genocídio da juventude pobre e negra!
Adital -
A chacina foi imediatamente nomeada pela grande imprensa comercial de "ataques do PCC [abreviação de Primeiro Comando da Capital, entidade acusada de liderar presos e presas e coordenar ações criminosas]", ainda que uma série de testemunhos e pesquisas evidencie que a esmagadora maioria das mortes (mais de 400) foi praticada por agentes policiais e grupos de extermínio ligados ao estado e às elites paulistas. A redução do episódio a uma responsabilidade total do chamado PCC, e o pânico social alimentado por essa verdadeira campanha obscurantista, intensificaram o apelo social por ainda mais violência e criminalização dos pobres de forma geral, dando ensejo a uma ilimitada caçada aos moradores dos bairros periféricos da cidade.
Foi nesta ocasião também, ao menos no estado de São Paulo, que se naturalizou o procedimento discriminatório de caracterizar como "suspeito", a priori, qualquer vítima pobre e negra de ações policiais - uma espécie de paradigma que tem sido exportado para outros estados e regiões do país. Recurso manipulador que veio a complementar o absurdo termo jurídico, utilizado à exaustão por agentes policiais no Brasil, de caracterizar como "auto de resistência" ou "resistência seguida de morte" a causa mortis nas ocorrências e laudos de suas vítimas fatais, na prática isentando os assassinos de qualquer responsabilização pelos seus atos. Não à toa, a quase totalidade dos homicídios cometidos pela polícia durante os "Crimes de Maio" permanece arquivada e sem qualquer investigação criteriosa levada adiante. Em reação a estes absurdos, um grupo de mães, pais, familiares e amigos das vítimas diretas passou a se mobilizar, em todo Brasil, na luta pela verdade e por justiça. Um desses grupos mais combativos, que passou a se autodenominar "Mães de Maio", está nesse momento convocando as organizações e indivíduos comprometidos com as causas sociais para uma importante manifestação. Trata-se de um ato de protesto e aprofundamento do diálogo com a sociedade, na ocasião do lançamento nacional do filme "Salve Geral", de Sérgio Resende. O filme aborda o referido episódio, e inclusive será o próximo indicado brasileiro para a disputa do prêmio Oscar.
O filme estréia no dia 02/10 em todo o país. Ao mesmo tempo em que as "Mães de Maio" farão seu protesto em São Paulo (às 18h em frente ao Espaço Unibanco de Cinema na Av. Augusta, 1475 - próximo à esquina com a Av. Paulista), grupos de familiares de vítimas da violência estatal e movimentos sociais também estarão se manifestando em outras cidades do Brasil.
No Rio de Janeiro, a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e outras organizações farão uma panfletagem-protesto a partir das 15h no shopping Rio Sul (Botafogo), onde fica uma das 27 salas de projeção onde haverá a estréia do filme. Será distribuído o manifesto a seguir, o mesmo que será panfletado em São Paulo.
SALVE A VERDADE E A JUSTIÇA!!! O ESTADO NO BANCO DOS RÉUS!!!
CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE POBRE E NEGRA!!!
"Nós não queremos saber de ficção, queremos saber da realidade!"
Débora, mãe de vítima dos ataques da polícia em maio/2006
02 de outubro de 2009. Aqui estamos mais um dia. E a história se repetindo como farsa trágica. Nós seguimos sem ter nada o quê comemorar...
Nós, familiares, amigos e amigas das vítimas dos ataques da polícia durante uma das maiores chacinas da história brasileira, os "Crimes de Maio" de 2006, não fomos ouvidos durante a produção deste filme hollywoodiano que hoje é lançado sobre a nossa história: "Salve Geral". Não fomos consultados nem convidados pra mais essa festa que os homens armaram pra nos convencer... Viemos contar nossa história real, que também daria um filme...
Há pouco mais de três anos, o chamado "estado democrático de direito", por meio de seus agentes policiais e paramilitares, promoveu um dos mais vergonhosos escândalos da história brasileira. Durante o mês de maio de 2006, em uma suposta resposta ao que se chamou na imprensa de "ataques do PCC", foram assassinadas no mínimo 493 pessoas, entre mortos e desaparecidos. Sendo que a imensa maioria delas - mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes e pobres - executados sumariamente pela polícia militar do estado de São Paulo. Somos centenas de mães, familiares e amigos que tivemos nossos entes queridos assassinados covardemente, e até hoje seguimos sem qualquer satisfação por parte do estado brasileiro: os casos permanecem arquivados sem investigação correta para busca da Verdade dos fatos; sem Julgamentos dos verdadeiros culpados (os agentes do estado brasileiro); sem qualquer proteção, indenização ou reparação por parte do estado que nos tirou os nossos jovens. Um estado que ainda insiste em nos seqüestrar também o sentimento de Justiça!
O desprezo pela memória e pela história fez ainda que o dia de estréia deste filme "Salve Geral", feito com base na nossa dor e que deverá concorrer ao Oscar no ano que vem, coincidisse também com outra data que é um marco emblemático da injustiça e da violência do estado brasileiro contra seus próprios cidadãos pobres, indígena-descendentes e negros em particular. Há exatos 17 anos, no dia 02 de outubro de 1992, os agentes policiais do estado de São Paulo protagonizaram uma outra matança em série, desta vez na Casa de Detenção de São Paulo, covardemente contra pessoas sob a sua custódia: seres humanos sem qualquer possibilidade de defesa. Um episódio sangrento que ficou conhecido como "Massacre do Carandiru" e que teve ao menos 111 pessoas assassinadas por agentes policiais, segundo os números oficiais. Outro crime em série do estado brasileiro que permanece sem investigações corretas, sem julgamento ou condenação dos verdadeiros culpados - a começar pela alta cúpula do estado, Fleury e cia. Sem qualquer reparação para as vítimas e seus familiares. Outro episódio que, no entanto, a indústria cultural conseguiu fazer mais dinheiro em cima da dor das vítimas: produzindo filmes espetaculares, séries televisivas, livros e outras mercadorias descartáveis. A Verdade e a Justiça que é bom: mais uma vez não compareceram na estréia...
Relembramos hoje, portanto, que em apenas dois episódios sangrentos só aqui em São Paulo, MAIS DE 600 VÍTIMAS POBRES E NEGRAS. Isso para não falar das violências e execuções sumárias cotidianas que atingem, sobretudo, as periferias urbanas de todo país: uma pesquisa divulgada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, UNICEF e Observatórios de Favelas, no dia 21/07/2009, afirma que se as estatísticas permanecerem como estão, mais de 33.5 mil jovens terão sido executados no Brasil no curto período de 2006 a 2012. Os estudos ainda apontam que, os jovens negros apresentam risco quase três vezes maior de serem executados em comparação com os brancos.
Tantos casos e números que são ainda mais impressionantes do que todos os absurdos cometidos durante a ditadura civil-militar brasileira pelo mesmo estado brasileiro, só que agora seus agentes matam em nome da "democracia" e da "segurança". Casos com contornos de crueldade que só mudam o endereço de região para região do país: a Chacina da Candelária e de Vigário Geral no Rio de Janeiro (1993), o Massacre de Corumbiara em Rondônia (1995), o Massacre de Eldorado dos Carajás (1996), a Chacina da Baixada Fluminense (2005), a chacina do Complexo do Alemão (2007) a chacina de Canabrava, de Plataforma e a matança generalizada em Salvador na Bahia (2006-2009), entre outros tantos casos no dia-dia do povo pobre brasileiro. A imensa maioria deles sem investigação correta, muito menos punição dos seus verdadeiros responsáveis.
Nomes e números que jamais conseguirão traduzir o sentimento de perda e de dor irreparável das famílias todas: repetimos para nos fazer ouvir que só aqui em São Paulo, durante estes dois episódios de matança estatal (o "Massacre do Carandiru" e mais recentemente os "Crimes de Maio de 2006"), foram mais de 600 famílias destruídas e outras milhares dilaceradas pela dor da perda de seus entes queridos.
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR O FIM DO GENOCÍDIO CONTRA A CLASSE POBRE, A POPULAÇÃO INDÍGENA-DESCENDENTE E NEGRA DO BRASIL!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR O FIM DO CHAMADO "AUTO DE RESISTÊNCIA" ou "RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORTE", FARSAS LEGAIS QUE TEM INSTITUÍDO E DADO NA PRÁTICA O AVAL PARA UM VERDADEIRO ESTADO DE SÍTIO NO BRASIL!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR O DESARQUIVAMENTO E A FEDERALIZAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE OS ATAQUES DA POLÍCIA EM MAIO DE 2006, DURANTE OS "CRIMES DE MAIO"!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR QUE O ESTADO BRASILEIRO E SEUS AGENTES VÃO PARA OS BANCOS DOS RÉUS!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR A VERDADE E A JUSTIÇA HISTÓRICA SOBRE TODAS AS MORTES COMETIDAS PELO ESTADO, E A PUNIÇÃO DE TODOS OS RESPONSÁVEIS!!!
ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR VOZ, PROTEÇÃO, ASSISTÊNCIA, INDENIZAÇÃO E REPARAÇÃO A TODAS AS FAMÍLIAS DE MORTOS E DESAPARECIDOS, SOBRETUDO PARA AS MÃES E COMPANHEIRAS DE VÍTIMAS!!!
EM NOME DA MEMÓRIA DE NOSS@S FAMILIARES E AMIG@S ASSASSINAD@S PELO ESTADO BRASILEIRO
Assinam esta convocatória:
ASSOCIAÇÃO AMPARO DE FAMILIARES E VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA (SP)
REDE DE COMUNIDADES E MOVIMENTOS CONTRA A VIOLÊNCIA (RJ)
JUSTIÇA GLOBAL
COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA/RJ
[Lista Riseup da Rede - redecontraviolencia@lists.riseup.net]
* Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência
Lei Joanna Maranhão: aprovada prorrogação de prazo para prescrição de crime sexual contra criança
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Vamos entender de uma vez a letra do hino nacional
Ziraldo Acho a letra do hino nacional bonita e solene. Hino tem que ser assim: tem que ter palavras de bela sonoridade, como disse o Roberto Pompeu de Toledo. E, também, cai bem a um hino ter versos na ordem indireta. Então, vamos conferir o nosso. Durante todo o meu tempo de estudante, infernaram a minha vida pra eu dizer qual era o sujeito da oração no primeiro verso do hino. Tinha gente que achava que o sujeito era oculto. Ora, para o sujeito ser oculto, era preciso ter uma crase no as antes das margens plácidas. Ou seja, os sujeitos ocultos leriam ouvido o brado retumbante ali, às margens do rio. Mas, como não houve e nunca imprimiram o hino com tal crase, dá pra gente ver que a oração não está na ordem direta. Direta, ela seria assim: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico”. Pronto, é isso que o poeta disse. Mas, dito assim, cadê a sonoridade poética. Bem, explicando isto já fica mais fácil entender as intenções do hino, embora muita gente não consiga entender como as margens de um rio pode ouvir alguma coisa. A gente sente que o poeta está se referindo poeticamente a quem estava por ali, vivendo às margens do riozinho (que devia ter mais água naquele tempo). E eles ouviram o grito (brado) que ressoa, que ecoa, que retumba (retumbante) que foi o grito de D. Pedro I bradando: “Independência ou Morte.” Livres que ficamos do domínio português, o sol da liberdade brilhou no céu da pátria em raios luminosos, cheios de luz (fúlgidos). O Penhor, que vem a seguir, referindo-se à igualdade que a liberdade nos proporciona quer dizer garantia. Mais lá na frente tem um impávido colosso. É isto mesmo, o Brasil é um colosso, enorme, belo, forte, corajoso, sem medo (impávido). Depois vem o famoso “Deitado eternamente”. Tem idiotas que acham que quem está deitado eternamente é preguiçoso. Ô, burrice! Deitado aí e a tal liberdade. Deitado quer dizer estendido. Só que se o poeta usasse a palavra estendido (que é menos sonora do que deitado) o verso ia ficar de pé quebrado. Teria uma sílaba a mais (em poesia tanto faz uma sílaba a mais ou a menos que o pé do verso quebra). O Brasil não tem desertos, não tem terras totalmente inférteis, terras que não possam ser recuperadas. Nosso país é lindo, são belas as nossas montanhas, os chapadões, as florestas, tudo verde, lindamente verde. Todo o país é um berço esplêndido onde a natureza deita a mais bela das paisagens. Pronto. Tá explicado o deitado. Fulgurar todo o mundo sabe o que é: brilhar. Florão é um ornato, um belo enfeite que se coloca no alto dos grandes portões, uma espécie de escudo em forma de flor: o belo Brasil é que orna, enfeita, embeleza toda a América O poeta que escreveu a letra do hino acha que o Brasil é terra mais louçã (pode procurar no dicionário), mais alegre, mais famosa (garrida) do mundo. “Brasil, de amor eterno seja símbolo” a bandeira tremulante (lábaro) que exibes (ostentas) cheia de estrelas estrelado. “E diga o verde-louro” (amarelo) desta bandeira (flâmula), “paz no futuro e glória no passado.” Ah, sim: temos aqui um belo detalhe: de todas as letras de hino que pesquisamos na internet, só o hino alemão e brasileiro tem a palavra amor. E o hino do Brasil é também um dos únicos que não fala em vingança e nem quer beber o sangue do inimigo que, embora seja feito de seres humanos como os autores dos hinos, são sempre pessoas de sangue impuro, como na famosa Marselhesa, uma das letras mais rebarbativas de quantas pesquisamos. Bobeou com o brasileiro, diz nosso modesto hino, a gente levanta (ergue) o tacape ou o porrete (clava) forte e, enfrenta até a morte para não fugir da luta em defesa da pátria. Como diz o Hino do Soldado brasileiro, a gente vai pra guerra “bem contente e feliz”. Tudo bem, mas para terminar, podemos dizer aos nossos autores de hinos: “Menos, poeta! Menos!) HINO NACIONAL BRASILEIRO Parte I Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Parte II Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva |
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
IV SEMINÁRIO JUVENTUDE E POLÍTICAS PÚBLICAS: Incentivos Culturais em Debate
O Seminário abordará os fomentos culturais disponibilizados pelas três esferas de governo, promovendo encontros com seus responsáveis e com grupos já contemplados.
150 vagas Inscrições até 16/09 às 17h, na recepção do CCJ ou por e-mail: ccjredessociais@prefeitura.sp.
17/09 Quinta - feira
10h Ações pós fomentos: sustentabilidade para os grupos
Palestrante: Leila Novak - Instituto Papel Solidário
Grupo: Gastromotiva
14h Programas Municipais de Fomento: teatro, dança, cinema e iniciativas jovens
Palestrante: Maria do Rosário
Grupos: Frente 3 de fevereiro, Cia Sansacroma e Humbalada
18/09Sexta - feira
10h Programa de Ação Cultural- ProAC - Secretaria Estadual de Cultura
Palestrante: Antônio Rocha
Grupos: Associação Cultural e Educacional Movimento Hip Hop Revolucionário (MH2R), Celso Menezes e Capulanas Cia de Arte Negra.
14h Programas Federais de Incentivo à Cultura
Palestrante: Representante do Ministério da Cultura
Grupos: Nossa Tela, Ponto de cultura Cedeca Interlargos e Robson Bonfim
Mais informações sobre os grupos: http://ccjuve.prefeitura.sp.
Local: Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso
Av. Deputado Emilio Carlos 3.641
Vila Nova Cachoeirinha
tel: 3984 2466
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Vamos nessa Posse Conselho Municipal de Saude

Olá a todas e todos.
Tenho o imenso prazer de te convidar para a minha posse no Conselho Municipal de Juventude da cidade de São Paulo. Será muito importante sua preseça lá, vendo quem são os outros conselheiros e participando desta grande solenidade. Estará lá o Prefeito Gilberto Kassab, o Vereador Netinho de Paula (Presidente da Comissão Extraordinária da Criança e Adolescente e Juventude da CMSP) entre outros convidados e autoridades.
Será às 11h do dia 13/08/2009 (quinta-feira) na Câmara Municipal de São Paulo (Palácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo - SP). No Auditório Prestes Maia 1° andar. É muito facil chegar lá. Descer no metrô Anhagabaú e subir sentido Câmara Municipal.
Espero que vá passe a participar deste que será Conselho Municipal de Juventude de São Paulo.
Veja pra que serve o Conselho Municipal:http://www9.
Veja quem são os conselheiros:http://www9.
Fabrício Paz
Conselheiro Municipal de Juventude
Contato:
Twitter:Fabrício Paz
Blog:Fabrício Paz
Msn:fabriciolimadapaz@hotmail.
domingo, 9 de agosto de 2009
Relatório mostra violência sexual contra crianças e adolescentes no RJ
Assim como em outras pesquisas, segundo Valéria Brahim, as meninas são as grandes vítimas da violência sexual, muitas delas com idade entre 0 e 6 anos. "O abuso sexual começa, geralmente, no seio familiar. É a chamada violência intra-familiar", explica a coordenadora. A violência passa a ser extra-familiar quando essas crianças crescem, passam dos sete anos. "Isso já se caracteriza exploração sexual", esclarece ela. Nos casos de exploração sexual, os agenciadores são pessoas fora do meio familiar. "Existem mulheres e até mães que violentam ou aliciam crianças", informa Valéria.
De acordo com o relatório, entre os casos de violência sexual, as origens mais citadas são: "Abuso sexual Intra-Familiar" e "Abuso Sexual Extra-Familiar". O sexo e a faixa etária das vítimas: são meninas entre 7 à 17 anos. Os violadores mais citados são: Pais ou padrastos, Avôs, Tios e Irmãos.
Em relação a origem dos casos registrados de violência sexual, 87% são denúncias e apenas 13% são notificação.
Segundo Valéria, as famílias carecem de intervenção do estado e até mesmo tratamento tanto para vítimas quanto para os criminosos. Para ela, a exploração sexual é uma estratégia de sobrevivência. "O poder público precisa realizar outras formas de apoio, renda, acompanhamento psicossocial. Em relação aos autores da violência é imprescindível dizer que precisam ser punidos, mas também precisam ser tratados", diz, explicando que alguns dados mostram que na maioria dos casos os violentadores já foram vítimas. "Mas, é claro que nem todos que sofrem violência vão se tornar futuros violentadores, e nem todos os criminosos já foram violentados", esclarece.
A coordenadora ressalta que o governo deve ter políticas de geração de emprego e renda, já que convém ao Estado dar condições às crianças. "A violação primeiro é do Estado, depois é da família".
Um dos principais locais onde é possível identificar se as crianças estão sendo violentadas é a escola, já que dentro do ambiente escolar, com amigos, e fora da problemática familiar, a criança deixa transparecer o que acontece em sua vida. Por isso, Valéria fala da importância em capacitar profissionais da educação, já que muitos não sabem como lidar com essa situação. De acordo com relatório, dos casos registrados 50% são encaminhados pela Secretaria de Educação.
O relatório apresentou sugestões de prevenção para aprimorar o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, como o trabalho nas escolas e atividades educativas; fortalecimento da família, atividades culturais para adolescentes e capacitação, além de divulgar, por meio de panfletos, informações sobre o problema.
No enfrentamento à violência, o relatório sugere ainda melhorar a condição de trabalho dos profissionais de defesa e de atendimento, além de ter um programa específico para atendimento das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. E, no âmbito das políticas públicas, é importante que o município tenha um Plano de Enfrentamento a Violência Sexual, amplie e fortaleça sua rede de atuação, além de receber maior investimento do Governo Federal.
"É importante ressaltar que a violência sexual é responsabilidade de todos", esclarece Valéria, justificando a necessidade de haver campanhas que alertem a sociedade. "Denunciar é importante, não fique omisso. É preciso responsabilizar o adulto. Quem se omite contribui para que o crime continue acontecendo".
Ela continua fazendo o apelo: "Denuncie, ligue para o Disque 100. A ligação é anônima, não há bina para registro de chamadas. No atendimento você recebe um número de protocolo que lhe permite acompanhar o caso".
PAIR
Pesquisas realizadas em 2004 por alunos da Universidade de Brasília (UnB) em municípios pilotos como Rio Branco (AC), Campo Grande (MS) e Manaus (AM) eram os primeiros passos da implantação do PAIR no Brasil. O plano começou efetivamente em 2005. Valéria Brahim informa que a metodologia aplicada é a mesma no país inteiro. O PAIR está presente em 17 unidades federativas brasileiras. Só no Rio de Janeiro já são quatro municípios que receberam ações do programa.
O objetivo do PAIR é chegar ao município, conhecer a realidade, fortalecer a rede local, deixar instaurado o Plano Operativo Local (POL), capacitar pessoas e, depois, deixar o município com políticas públicas próprias no enfrentamento da questão.
POL
O Plano Operativo Local (POL) é um plano de ação que vai tentar responder essas questões. Vai trabalhar na prevenção e oferecer defesa e responsabilização, em parceria com órgãos como Ministérios Públicos, Conselhos Tutelares etc.
Depois da capacitação, os agentes do POL voltam ao município para revisitarem e acrescentarem fatores ou modificarem o que for necessário, porque neste patamar, já tem ideia da realidade e dos problemas do local. O passo seguinte é convocar o Poder Público para assinar um pacto onde o município atuará sozinho nas medidas de acompanhamento, prevenção e atendimento aos casos de violência e exploração sexual, sobretudo, contra crianças e adolescentes. Uma comissão local é formada com representantes municipais, Juizado, Ministério Público e Conselho Tutelar.
"Exploração sexual é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente".
ião da Baixada Fluminense. Os dados foram apresentados no início deste mês pela coordenadora do PAIR no Rio, Valéria Brahim. Um dos objetivos dessa pesquisa foi mostrar que o problema existe e que é necessário que a sociedade tenha consciência que a exploração sexual pode acontecer ao seu lado.De acordo com Valéria, Belford Roxo não apresentava dados suficientes sobre violência sexual em crianças e adolescentes, e um dos fatores que chamou atenção é que a cidade é cortada por uma rodovia federal, onde foram identificados pontos de exploração sexual. Com a pesquisa foi possível constatar a existência do crime.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Hábito entre adolescentes de tirar e postar fotos sensuais na internet preocupa o MPF
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A organização não governamental Safernet Brasil e o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo estão preocupados com o crescimento do chamado sexting (palavra originada de sex, que em inglês significa sexo, e texting, texto enviado por celular), modalidade entre os adolescentes de se fotografarem em poses sensuais, nus ou seminus, postando depois as imagens na internet ou enviando-as pelo celular.
“Esse fenômeno nos preocupa muito porque está numa fronteira muito tênue entre o que é ciberbullying, que são aquelas piadas agressivas entre os jovens, e o que pode ser considerado pornografia infantil. É a nova versão da paquera. O mexer no cabelo das meninas e dar uma piscadinha de olho numa festa ou ir a uma balada têm sido complementados por uma foto sensual [de partes do corpo ou seminus]”, disse o diretor de Prevenção e Atendimento da Safernet, Rodrigo Nejm.
Segundo ele, as fotos são enviadas pela internet ou celular para os paqueras dos adolescentes de forma inconsequente, “sem intenção de produzir nenhum tipo de pornografia”. Para Nejm, nesses ambientes, as imagens podem cair nas mãos de outras pessoas, que podem tirar proveitos das fotos ou utilizá-las em sites pornográficos.
“Infelizmente, muitos aliciadores e muitos consumidores de pornografia infantil recebem isso como um presente e colecionam essas imagens, colocando essas imagens num contexto de pornografia infantil”, afirmou Nejm.
Uma pesquisa feita pela Safernet sobre hábitos de navegação, e que ainda está em andamento em vários estados do Brasil, revelou que 13% dos estudantes adolescentes já publicaram fotos intimas na internet ou as enviaram por e-mail ou celular pelo menos uma vez uma vez na vida e mais 39% publicaram ou enviaram as fotos íntimas por mais de cinco vezes.
Em outra pesquisa sobre hábitos de segurança na internet, foi constatado que 38% dos jovens já foram vítimas de ciberbullying e 44% disseram que os amigos já foram vítimas de humilhações, piadas agressivas e ofensas (ciberbullying) ao menos uma vez.
Para orientar os educadores na prevenção e combate a esse tipo de crime na internet, a Safernet, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), lançou hoje (03) um kit pedagógico, contendo vídeos didáticos, histórias em quadrinhos, fichas pedagógicas com sugestões de atividades em salas de aula, além de uma cartilha com dicas para tornar o uso da internet mais seguro.
Entre as dicas oferecidas pela cartilha para navegar com segurança na internet estão o de não expor detalhes da vida pessoal ou dados como endereços e telefones na rede; evitar distribuir ou colocar fotos em sites de relacionamentos, blogs (páginas criadas pelo próprio usuário para postar suas ideias) ou enviá-los por e-mails (correios eletrônicos); tomar cuidado com o que escreve ou com as imagens que publica na rede; não responder às agressões e bloquear os contatos de agressores no celular, sites de relacionamento, chats (salas de bate-papo) ou e-mails.
Edição: Aécio Amado
Somente 40% dos jovens entre 15 e 24 anos recebem informações corretas sobre transmissão do HIV

Redação da Adital
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), somente 40% dos jovens entre 15 e 24 anos têm conhecimentos corretos sobre o HIV e sua forma de transmissão. A educação inadequada faz os jovens mais vulneráveis ao HIV, às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à gravidez indesejada, e à exploração e aos abusos sexuais.
De acordo com o "Relatório sobre a epidemia mundial de aids de 2008 de ONUAIDS [Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS]", a situação é ainda pior porque adultos e crianças não falam abertamente sobre temas sexuais. "Para complicar a situação, os adultos, incluindo pais e professores, impedem frequentemente o diálogo aberto sobre temas sexuais, o que faz com que se aproximem da vida adulta enfrentando mensagens conflitivas e confusas sobre a sexualidade e o gênero", afirma a Organização.
Para combater este problema, a Unesco, em colaboração com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e outros organismos, elaborou um programa de "Diretrizes internacionais sobre educação sexual". As diretrizes têm o objetivo de ajudar na educação sexual de crianças e jovens, sendo, assim, uma importante ferramenta para os estudantes das escolas primária e secundária.
A intenção é que os jovens adquiram conhecimentos, habilidades e valores que lhes permitam tomar decisões sobre suas vidas sexuais. Os temas são tratados de maneira "apropriada para cada idade", respeitando, também, os valores culturais de cada pessoa. A ideia é que, assim, os jovens e as crianças "sintam-se livres para explorar suas atitudes e práticas".
As diretrizes são dirigidas para a educação e, para isso, apresentam também diretrizes internas, dirigidas aos profissionais da educação e da saúde, que incluem: "Um resumo do ‘conjunto mínimo básico’ de temas e objetivos de aprendizagem de um programa de educação sexual integral para idades compreendidas entre os 5 e os 18+ anos; uma análise atualizada dos dados sobre as intervenções de mudanças de comportamento dirigida aos jovens; assessoria técnica sobre as características dos programas efetivos e os passos que tem que dar para colocá-los em prática; e uma bibliografia de recursos úteis para os responsáveis de formular políticas, os médicos e os executores, recomendada pelos pesquisadores internacionais."
Segundo a Unesco, o objetivo é que antes de 2010 completem-se e ponham em prática as diretrizes internacionais para que, assim, as crianças e os jovens tenham mais acesso à informação e aos conhecimentos sobre os temas sexuais.
As "Diretrizes internacionais sobre educação sexual" estão disponíveis em: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001832/183281e.pdf
Crédito da imagem: Agência UNB
(Envolverde/Adital)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O Silencio dos justos
A sua participação pode ajudar a mudar o trágico futro reservado para milhares de jovens carentes, sem rotas de fuga, circunscritos pelas estatísticas da miséria da má vontade que nos imobiliza e oferece a interrogação de vida ou morte para o amanhã de toda uma geração. Se essa projeção de futuro magoa o seu coração que não quer se calar - vote - porque:
1- Participar ou não é uma questão pessoal;
2- Seu voto é secreto,;
3- Postar comentário é um exercício de cidadania;
4- Desejar inferir mudanças no destino de milhares de crianças e adolescentes é dever de todos;
5- O seu voto ou o seu comentário pode dar voz ao coro de cidadãos que não desejam ficar eternamente "refém do medo" generalizado imposto pela violência urbana determinando as relações socias dos seus vários agentes das questões mal- resolvidas da nossa historicidade.
LINK para o seu exercício de cidadania: http://projetomuquecababys.
domingo, 26 de julho de 2009
Livreto "Como falar sobre uso de álcool com seus filhos"
O livreto, lançado em 2005 pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) tem como objetivo informar pais e educadores sobre as melhores formas de se comunicar com crianças e adolescentes sobre o uso de álcool nas faixas etárias de 8-11 anos, 12-14 anos, 15-16 anos e 17-18 anos.
O material traz ainda informações sobre os efeitos fisiológicos e psicológicos do álcool e as melhores formas de lidar com situações do cotidiano das crianças e adolescentes envolvendo o uso e o abuso de bebidas alcoólicas.
Para visualizar e fazer o download do livreto, clique aqui
. Distribuição em escolas
O CISA recebe inscrições de escolas interessadas em desenvolver o projeto. Para mais informações mande um email para cisa@cisa.org.br ou ligue para 11-3842-3388.
sábado, 25 de julho de 2009
Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco

Paula Laboissière, da Agência Brasil
Brasília - O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos. É o que revela estudo divulgado hoje (21) pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
A íntegra do estudo pode ser consultada na internet - http://www.unicef.org/brazil/pt/IHA.pdf
A pesquisa também indica que, para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior se comparado ao de mulheres na faixa de 12 a 18 anos. O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.
A coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal do Observatório de Favelas, Raquel Willadino, traçou um perfil dos adolescentes que mais morrem por homicídio no Brasil: são meninos, negros e moradores de favelas ou de periferias dos centros urbanos. Segundo ela, há ainda forte relação com o tráfico de drogas.
(Envolverde/Agência Brasil)
Desespero...

Desespero...
Por Juliano Gonçalves Pereira
Não suporto mais...
Ver meu corpo negro manchado de sangue pelas machetes dos jornais e estatísticas nacionais.
Ver minha virgindade sendo jogada no lixo nas principais rodovias deste país.
Ver meus irmãos mendigando crack nos semáforos e serem maculados como vírus, câncer que precisam ser eliminados do organismo social.
Será que não importamos para esse país? Ou melhor, será que ainda continuamos não importando para essa terra como fizeram com nossos antepassados escravizados na África e trazidos para o Brasil? Às vezes tenho a impressão que pouco importamos a quem tem a obrigação de combater tamanhas atrocidades...
Não bastaram quase quatrocentos anos de escravidão, e um legado de sermos o mais perverso país das Américas a explorar a mão de obra negra escravizada...
Um tempo hostil, injusto, desumano, apregoado de formas perversas e insanas que feriram todos os princípios dos diretos humanos universais. Temos ainda que nos deparar em pleno Séc. XXI com ações letais que continuam a matar e escravizar esse povo negro que trouxe o progresso brasileiro nos braços, pagando muitas vezes com a vida o enriquecimento dos colonizadores.
Não suporto mais, chega!...
Chega de assassinatos, chega de bala perdida que tem preferência para o jovem negro da favela, chega de erros médicos que acomete em sua grande maioria o corpo escuro da mesa hospitalar, chega de ilegalidade, se o aborto perigoso mata preferencialmente a jovem negra que não possui recursos para fazê-lo de forma segura...
Chega!
Serão 33 mil adolescentes que perderemos até 2012 segundo a UNICEF/UERJ, se não intervirmos logo... Poderá ser meu vizinho, o teu filho, ou o garotinho que joga futebol na rua no final da tarde... Poderá ser teu filho mãe negra, meu afilhado, meu irmão... Poderá ser eu!
Não suporto mais tamanha dor, de ver meu povo mergulhado na pobreza e nos piores índices sociais, imersos em ideologias perversas, alienadoras e mentirosas...
É muita injustiça, muita falta de sensibilidade e vontade política...
Meu BRASIL acorda! Estamos sendo exterminados, existe uma máquina de matar que cerceia ainda hoje 121 anos após 13 de maio 1888 a liberdade do povo negro brasileiro.
Eu não suporto mais, tamanhas mentiras nos programas de TV, não suporto mais minha história ser maculada, bagunçada, inferiorizada, estuprada, vendida, subalternizada, nas novelas...
Meu povo me ajude que não suporto mais!
Meu desespero é latente, sufocante e me deixa impotente...
Não bastou sufocar-nos e explorar-nos como mercadorias durante o período escravocrata? Não bastou retirar de meus antepassados escravizados, o direito da liberdade, da constituição de família, de ter sua própria crença religiosa?
Deixaram-nos de fora de uma Constituição entendida como cidadã, que privilegia mulheres (legítimo), índios (legítimo), portadores de necessidades especiais (legítimo), pequenas empresas brasileiras (legítimo), crianças e adolescentes (legítimo), mas esqueceram de também fazer alusão ao povo que foi escravizado, que foi impedido de estudar, de ter saúde gratuita, assistência social, de ser remunerado pelo trabalho, esqueceram de mencionar quem mais precisa desta constituição, e ainda hoje nos impedem deste direto, nos interpelando de inserir-mos na Carta Magna brasileira pelo Estatuto de Igualdade Racial, com seu texto original que garante inclusão de fato do povo negro. Não bastou sujar nossa mente com teorias de auto-negação, com a privação da educação na primeira constituição brasileira, de atos perversos e impunes que distanciaram meu povo da cultura de acreditar no poder do conhecimento, que faz com que crianças e jovens, espalhados nas periferias do Brasil tenham como única referência o tráfico de drogas.
Não bastaram as mentiras sobre nossa capacidade intelectual, agora querem nos impedir de entrar na Universidade com igualdade de oportunidades, salvos, reconhecidos e assinados por Declarações Universais...
Oxalá, chega! Eu não suporto mais...
Entender um país de controvérsias, viver em um solo manchado com o sangue inocente negro, perceber um aparthait singelo, mesquinho que direciona as pessoas na sociedade pela geografia de seu corpo...
Não posso deixar essa terra para minhas filhas e filhos, não posso permitir que esse modelo de sociedade se postergue por mais tempo, é muita injustiça, muita exploração, muita desumanidade.
Meu coração aflito grita desesperado por socorro... Escute-me, ouça Brasil!!! Ouça este teu filho negro que só deseja um solo seguro e igualitário para teus semelhantes, que continuam sendo explorados e devastados pelo racismo, pelo machismo e por todas as mais perversas formas de discriminação...
Escute Brasil seu filho, antes que uma bala perdida atinja seu corpo negro, antes que o capitalismo o embranqueça, antes que a necessidade por comida e sobrevivência assalte e roube sua auto-estima e seus ideais. Escute! Antes que retirem sua aparência Afroafirmada para não mais ser mau tratado, discriminado, inferiorizado nas portas dos bancos...
Meu Brasil, escute teu filho que está desesperado por não saber mais como se comportar diante tantas injustiças, que chora durante a noite por um irmão que fatalmente mata e outro que fatalmente morre; Por uma irmã, muitas vezes ainda criança que entrega seu corpo por R$ 5,00 (cinco), R$ 3,00 (três) reais quando não são espancadas por estes monstros ladrões e exploradores dos direitos humanos, “violadores do significado de humano”...
Não agüento mais ver tudo isso! Gritar tantas barbáries, chorar desesperado em meu canto, e simplesmente ouvir que eu deva ter paciência. Não agüento mais sentir tudo isso! Por favor façam alguma coisa, pois estou morrendo...
Juliano Gonçalves Pereira é Negro, Educador Físico, Escritor, Compositor, Pesquisador, Conselheiro Municipal de Igualdade Racial, Membro do Centro Cultural Capoeirando, Membro da Rede Lai Lai Apejo - População Negra e Aids, Membro da Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra, Membro do Movimento Negro de Montes Claros/MG, Diretor da Comunidade Terapêutica para Dependentes Químicos Emanuel, Representante Coordenador pelo estado de Minas Gerais do Fórum Nacional de Juventude Negra.
Skype: juliano.espacos
sexta-feira, 24 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
IV Feira de Profissões
Durante o evento, que faz parte do programa A Universidade e as Profissões da Pró-Reitoria de Cultura Extensão Universitária, pretende-se ter a participação em massa dos estudantes de escolas públicas ou privadas, para que os jovens possam definir melhor a carreira que almejam seguir e ter mais informações sobre o futuro profissional.
veja neste link
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Prêmio Escola 2009 de incentivo à prevenção das DST/Aids e ao uso de drogas (oitava edição)

Prêmio Escola 2009 de incentivo à prevenção das DST/Aids e ao uso de drogas (oitava edição)
O Prêmio Escola 2009 se efetiva por meio de um concurso, que consiste na seleção das melhores histórias em quadrinhos concebidas por alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, inclusive por alunos de educação de Jovens e Adultos que atendam ao tema deste prêmio.
As escolas deverão levar em consideração os temas decorrentes que fundamentam o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, a saber: DST, aids, gravidez juvenil e uso de drogas.
domingo, 12 de julho de 2009
Embaixador da Unicef

O ator Lázaro Ramos foi nomeado hoje o mais novo embaixador do UNICEF no Brasil e vai ajudar a levar mensagens sobre a importância da garantia dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros.
O ator foi escolhido pelo UNICEF pela credibilidade que tem perante seu público e pela vinculação que consegue fazer entre sua agenda profissional – cheia de compromissos – e uma agenda social dedicada aos direitos de crianças e adolescentes brasileiros, principalmente aqueles em maior situação de vulnerabilidade. Lázaro conjuga o talento artístico com as qualidades pessoais para dialogar com a sociedade sobre o problema das desigualdades, do racismo e dos efeitos disso para todos.
Bastante conhecido nos meios culturais de Salvador e por seu trabalho no Bando de Teatro Olodum, ele alcançou o reconhecimento nacional por seu desempenho no cinema e, posteriormente, agregou mais popularidade com sua presença marcante em diversos programas e novelas na TV Globo.
Além de seu trabalho como ator, Lázaro produz, dirige e apresenta o programa semanal Espelho, exibido pelo Canal Brasil. Espelho é um programa de entrevistas sobre a cultura e a realidade negra brasileira. A valorização da diversidade é o tema central do programa.
Por conta de seu comprometimento com as questões sociais, Lázaro Ramos está envolvido em diversos projetos. Na cidade do Rio de Janeiro, ele procura envolver os estudantes do curso de audiovisual da Cufa (Central Única de Favelas) na produção do seu programa Espelho. A Cufa é uma ONG que trabalha em comunidades vulneráveis para promover a capacitação de crianças e adolescentes. Em 2008, Lázaro criou o projeto Ler é Poder, uma iniciativa de incentivo à leitura para crianças que moram em bairros da periferia de Salvador. Até o momento, já foram inauguradas cinco bibliotecas em diferentes bairros.
Lázaro Ramos nasceu no dia 1º de novembro de 1978, em Salvador, Bahia. Cresceu num bairro de classe média baixa e nele vivenciou e observou a realidade da qual fazia parte. Hoje, sua atuação profissional é impregnada por uma reflexão positiva sobre sua própria história de vida.
Ubuntu
recebido por www.
13 DE JULHO DE 2009
O que temos a dizer??
O que conquistamos?
O que pretendemos?
1º ENCONTRO HIP HOP MULHER

25 E 26 DE JULHO DE 2009 em São Paulo.
FORMAÇÃO POLÍTICA
INTERCÃMBIO CULTURAL
OFICINAS TEMÁTICAS
ATIVIDADE ARTÍSTICA
www.hiphopmulher.com.br
PROGRAMAÇÃO
25/07/2009 (SÁBADO):
- 10h (manhã) Painel de Abertura: Nosso papel é mudar!
Mesa: Kênia Tomac – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo;
Ana Tomé – Centro Cultural da Espanha;
Eleílson Leite – ONG Ação Educativa;
Rúbia Fraga – Rapper;
Ana Clara Marques – Grafiteira;
Monique Mendonça dos Santos – B Girl;
Simone Lasdenas Wenceslau “Dj Simmone” – DJ (a confirmar);
Tiely Queen – Coordenadora do Projeto Hip Hop Mulher.
- 12h:00m às 13h:00m: ALMOÇO;
- 13h30m às 15h30m: 1ª OFICINA – “Respeito Acima de Tudo! – Diversidades”, com Valéria Melki Busin – Católicas pelo Direito de Decidir;
- 15h30m: Intervalo – (projeção de curtas e café);
- 16h00m às 18h30m: 2ª OFICINA: “Mulher e Política – Conquistando espaços de Direito” com Fernanda Papa – Fundação Friedrich Ebert.
- 18h30m: Encerra o 1º dia.
26/07/2009 (DOMINGO):
- 10h00m às 12h30m: 3ª OFICINA: “A mulher no Hip Hop, vozes só pra causar!”, com Ana Lúcia Silva Souza – colaboradora da Ação Educativa;
- 12h30m às 13h30m: ALMOÇO.
- 14h00m às 16h30m: 4ª OFICINA: “Ler e Escrever – O Poder em nossas mãos!”, com Cidinha da Silva – escritora;
- 16h30m: Intervalo – (projeção de curtas e café);
- 17h00m às 19h00m: 5ª OFICINA: “Produção Cultural – Quando o lúdico se transforma em profissão.” com Nega Duda do Recôncavo (Cantora e compositora) e Giselda Perê (Artista e Educadora, integrante do Coletivo Agbalá).
- 20h00m: FESTA DE ENCERRAMENTO (ABERTA AO PÚBLICO) – AS APRESENTAÇÕES SERÃO DEFINIDAS NA PRIMEIRA SEMANA DE JULHO.