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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Gravidez na adolescência e características socioeconômicas
Gravidez na adolescência e características socioeconômicas dos municípios do Estado de São Paulo, Brasil: análise espacial
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública comum em todo o mundo. O objetivo deste estudo ecológico é estudar o padrão espacial da associação entre os percentuais de gravidez na adolescência e características socioeconômicas dos municípios do Estado de São Paulo, Brasil. Para isso, foi utilizado um modelo bayesiano com uma distribuição espacial que segue uma estrutura condicional autorregressiva (CAR), baseado em algoritmos Monte Carlo em cadeias de Markov (MCMC). Foram usados dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Verificou-se que a ocorrência de gravidezes precoces apresentou-se maior nos municípios de menor produto interno bruto (PIB) per capita, com maior incidência de pobreza, de menor tamanho populacional, menor índice de desenvolvimento humano (IDH) e maior percentual de indivíduos com índice paulista de vulnerabilidade social (IPVS) igual a 5 ou 6, ou seja, mais vulneráveis. O estudo demonstra uma estreita associação entre gravidez na adolescência e indicadores econômicos e sociais.
veja artigo completo AQUI
Então o mundo tá cheio de pscicopatas
Lola Aronovich - http://escrevalolaescreva.blogspot.comSegunda passada publiquei post sobre o terrível caso da cheerleader estuprada por um atleta. Ele, quando finalmente foi condenado (não por estupro, mas por um crime menor), não só não foi preso como tev
e que pagar uma fiança de 2,500 dólares. Expulsa da equipe por se recusar a torcer pelo estuprador, a vítima processou a escola. A justiça americana não só não lhe deu ganho de causa, como considerou o processo fajuto, e a multou em 45 mil dólares. Ou seja, quando a gente fala que vive numa cultura de estupro, está se referindo a todo um sistema que insiste em manter o estupro impune, a um mundo que vende imagens de estupro como se fossem glamurosas e desejáveis, e a uma sociedade que culpa a vítima, sempre. Escreva um texto sobre estupro, qualquer um. Pode ser o
estupro mais escabroso possível, que sempre vai aparecer alguém pra dizer que a mulher é que quis e que é errado culpar o cara. É um paradoxo: apesar de vivermos num mundo em que um terço das mulheres já sofreu algum tipo de abuso sexual, muitas pessoas (homens principalmente) juram que estupro não existe. Quando muito, que é coisa de psicopata.

No sábado retrasado aconteceu de novo. Um funcionário de uma boate em SP foi acusado de estuprar um

Quer dizer, essa questão do consentimento é uma das dúvidas. A outra é: imagina só que você vê uma pessoa bêbada passando mal, precisando de ajuda, que a muito custo se arrasta até um ambulatório. O que você faz? a) Você ajuda a pessoa? b) Você a estupra?
Se estupro é uma palavra muito forte, vamos imaginar que uma pessoa de repente passe

A frequência com que mulheres bêbadas são estupradas (é um dos casos mais típicos em festas universitárias) mostra que, bem, tem muito cara que não vê mal nenhum em se aproveitar, ao invés de ajudar, uma pessoa passando mal. Todos esses caras são psicopatas? E esses aqui, que tirei (tudo sic) dos comentários da matéria do jornal online?
- “Não aconteceu n

- “isso é classico, esquentam os caras e depois querem sair fora...”
- “desde quando ter conjunção carnal com uma moça de 20 anos é ESTUPRO DE VULNERÁVEL?”
- “È adequado uma jovem embriagar-se em simples festa de formatura da irmã? É adequado um empregado do estabelecimento descontrolar-se com isso a ponto de consumar uma violação?”

- “Tudo deve ser apurado mas muito me parece q a garota ficou doidona, ficou com vontade de dar e depois se arrependeu ...”
- “Ei, esta garota viu a novela da GROBO, 21:00, a mocinha que colocava chifre no noivo com um segurança do shopping. Era a fantasia da garota fazer o mesmo. Coitado do cara.”
- “Existe um ditado popular que diz: C... de bêbado não tem dono. Quem bebe deve sempre pensar nisso”.
- “ela bebeu e alega ter sido estuprada? pra mim parece desculpa esfarrapada dela!”
- “O IMPORTANTE É SABER se ela disse, em algum momento, NÃO (OU FEZ MENÇÃO QUE NÃO QUERIA). Caso contrário, o bombeiro está sendo acusado INJUSTAMENTE!”
Esses rapazes que c

Pra essa gente, fazer sexo com uma mulher incapaz de consentir não é estupro. É uma oportunidade (assine a petição contra a piada rafística!). Afinal, a julgar pelo número de passadas de mão e grosserias a que uma mulher (sóbria!) está sujeita sempre que sai à rua, o corpo de uma mulher já é público. Se ela beber, então... Quem manda ela beber, não é mesmo?
Esses pensadores não estão sozinhos. Uns dez dias atrás tivemos as declarações do bispo de Guarulhos, um que acha misturar religião e política seu dever divino. Dom Luiz B

"Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima... É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil", comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. "Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre... Há os casos em que não é bem violência... [A mulher diz] 'Não queria, não queria, mas aconteceu...'", diz. "Então sabe o que eu fazia?" Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. "Eu falava: bota aqui", pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. "Entendeu, né? Tem casos assim, do 'ah, não queria, não queria, mas acabei deixando'. O BO é para não facilitar o aborto", diz.
O bispo é um psicopata ta

Fonte: Universidade Livre feminista
A revolução industrial, as escolas, os trabalhadores e a mediocridade | André Faria Gomes
André Faria Gomes
Em seu livro Linchpin, Seth Godin explica que para tornar a construção de fábricas ao redor do mundo possível, dois problemas precisaram ser resolvidos: a necessidade de trabalhadores para produzir e a necessidade de consumidores para suprir a super-produção.
A solução para resolver o problema da falta de trabalhadores foi a criação de escolas públicas, e para resolver o problema da super-produção, fomentou-se o consumismo.
Escolas são fábricas que produzem alunos em um sistema de comando e controle, explica Godin. Nas escolas, aprendemos o mindset de fábrica: seja substituível, como uma peça de uma máquina e consuma tudo o que puder, porque afinal o consumo é um atalho para a felicidade, não é?
Godin afirma é preciso que as pessoas aprendam certas coisas, mas isso isoladamente não é suficiente, é apenas um primeiro passo. A escola funcionou para criamos milhões de trabalhares de fábricas, mas
as escolas tem formado pessoas altamente consumistas, capazes somente de seguir ordens e implorando por aprovação da sociedade! São pessoas assim que precisamos na era do conhecimento? Pessoas assim que levarão a sociedade rumo ao verdadeiro progresso?
Apesar de bons professores fazerem o que podem para criar verdadeiros artistas que trabalham apaixonamente, o problema está no sistema que pune artistas e recompensa burocratas, destaca Godin. Os professores são treinados para pontuar a habilidade do aluno de se encaixar nos termos do sistema.
De acordo com Godin, antigamente as pessoas viviam com muito menos do que atualmente. Não tinham quartos cheios de coisas raramente ou nunca utilizadas. A idéia de hoje é simples: Se o seu vizinho ou colega de classe tem um boné, você também precisa de um. Se têm um segundo par de sapatos, você também tem que tem o seu. Em um pequeno espaço de 2 gerações criamos uma forte Cultura de Consumismo.
Você já imaginou uma escola que ensinasse as pessoas a ter iniciativa, tornarem-se extraordinárias, questionar o status-quo, e entender que o consumismo não é a resposta para os problemas sociais?
Se você está precisando de uma boa leitura e quer refletir sobre sua carreira e seu comportamento. Fica aí a dica de leituraEmenda que defende caráter laico das escolas públicas foi a proposta mais apresentada para o PNE
Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil
Brasília – Das quase 3 mil emendas que o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) recebeu na Câmara, a proposta para incluir no documento uma determinação que reforce o caráter laico das escolas públicas e a promoção da diversidades nos espaços de aprendizado é uma das mais fortes e aparece 17 vezes entre as alterações apresentadas pelos deputados. É a proposta campeã ao lado da expansão da rede federal de educação profissional e do aumento do financiamento a partir do estabelecimento de um valor mínimo a ser investido por aluno, o chamado custo aluno qualidade (CAQ).
"Não cabe a nós fazer juízo de valor, mas entendemos que é um ganho haver um maior número de emendas nessa direção. Quanto mais conseguirmos garantir a questão da laicidade, mais respeito vamos ter de todas as religiões. Não se pode enquadrar crianças, jovens e adultos na escola dentro de um modelo A ou B", avaliou a presidenta da União Nacional das Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho.
A entidade fez um levantamento sobre as emendas apresentadas por 87 deputados – 17% do total da Casa - e criou um sistema para classificação das propostas. No total são 1.408 emendas únicas, o que significa que quase 1,5 mil delas eram repetidas. Parte foi formulada por entidades da área como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, da qual fazem parte cerca de 200 organizações, entre elas a Undime.
"Essa emenda que inclui no plano a questão da laicidade foi a que mais discutimos se deveríamos ou não apresentar. A partir de uma análise dos membros que fazem parte da comissão especial que analisa o plano e do próprio Congresso Nacional acreditamos que a questão da laicidade dificilmente teria adesão. Mas, surpreendentemente, vários deputados que são da bancada católica apresentaram a emenda", explicou o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.
O deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), relator da proposta na Câmara, prevê que o relatório seja concluído até início de outubro deste ano para ser votado. Como ele é terminativo, será avaliado apenas pela comissão especial criada para esse fim e a princípio não vai a plenário. "Até outubro espero ter condições técnicas para apresentar o relatório. Mas precisamos ter condições políticas para votar um texto dessa envergadura que envolve um conjunto de atores e uma política que é para o país como um todo", disse o deputado.
Cleuza ressaltou que o ponto mais sensível do plano é a ampliação do financiamento. O texto enviado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Educação prevê que seja ampliado para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) o investimento na área – hoje esse patamar está em 5%. Mas segundo os cálculos da Campanha Nacional pela Educação e de outras entidades da área, seria necessário ampliar esse percentual para 10% até o fim da década para garantir que as metas do PNE sejam cumpridas.
"Apenas 20% dos municípios tem arrecadação própria então a gente tem que levar isso em consideração já que muitas metas pressupõem a ampliação do atendimento nas escolas. E, na lógica que temos hoje de financiamento, temos um problema sério para a expansão", defendeu Cleuza.
A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, ressaltou que no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o orçamento da pasta triplicou e que o ministério já presta apoio aos municípios mais "fragilizados" economicamente. "É evidente que o MEC sempre lutará por mais recursos", afirma. Segundo ela, o número recorde de emendas que o plano recebeu surpreendeu positivamente o ministério.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: universidade Livre Feminista
quinta-feira, 16 de junho de 2011
formação em políticas públicas para a juventude

O IPJ realiza todo ano o curso BORANDÁ - formação em políticas públicas para a juventude.
Neste ano de 2011 o curso terá como tema "Políticas públicas de juventude e relações de gênero" Inscrições no link abaixo http://www.ipejota.org.br/
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Prêmio sobre igualdade de gênero abre inscrições para estudantes
Podem concorrer alunos de nível médio, que terão de escrever uma redação; estudantes que estejam frequentando ou tenham concluído cursos de graduação, mestrado ou doutorado, que terão de redigir um artigo científico; e escolas, que deverão fazer relatos de projetos e ações pedagógicas.
Os prêmios são laptops e impressoras para os alunos de nível médio e uma quantia de R$ 5 mil a R$ 10 mil reais para as outras categorias. "O prêmio é apenas uma indução para o tratamento desses assuntos nas escolas e universidades. O nosso objetivo é que isso seja tratado no dia a dia, que haja uma reflexão de alunos e professores", disse a coordenadora-geral do Ensino Médio do Ministério da Educação, Sandra Regina.
As inscrições começam nesta quarta-feira e vão até 16 de setembro pelo site www.igualdadedegenero.cnpq.br. Quem quiser mais informações pode enviar um e-mail para os endereços eletrônicos premios@cnpq.br e mulhereciencia@spmulheres.gov.br.