segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MILITÂNCIA NEGRA - ASSISTA

Vamos nessa Posse Conselho Municipal de Saude


Olá a todas e todos.

Tenho o imenso prazer de te convidar para a minha posse no Conselho Municipal de Juventude da cidade de São Paulo. Será muito importante sua preseça lá, vendo quem são os outros conselheiros e participando desta grande solenidade. Estará lá o Prefeito Gilberto Kassab, o Vereador Netinho de Paula (Presidente da Comissão Extraordinária da Criança e Adolescente e Juventude da CMSP) entre outros convidados e autoridades.
Será às 11h do dia 13/08/2009 (quinta-feira) na Câmara Municipal de São Paulo (Palácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo - SP). No Auditório Prestes Maia 1° andar. É muito facil chegar lá. Descer no metrô Anhagabaú e subir sentido Câmara Municipal.
Espero que vá passe a participar deste que será Conselho Municipal de Juventude de São Paulo.

Veja pra que serve o Conselho Municipal:http://www9.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/smpp/sites/saopaulomaisjovem/index.php?p=64

Veja quem são os conselheiros:http://www9.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/smpp/sites/saopaulomaisjovem/index.php?p=67


Fabrício Paz
Conselheiro Municipal de Juventude

Contato:

Twitter:Fabrício Paz
Blog:Fabrício Paz
Msn:fabriciolimadapaz@hotmail.com

domingo, 9 de agosto de 2009

Relatório mostra violência sexual contra crianças e adolescentes no RJ

Rio de Janeiro - Adital -
O Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (PAIR), em levantamento inédito realizado no Rio de Janeiro, mostrou dados sobre abuso e exploração sexual, violência intra e extra-familiar e pornografia infantil no município de Belford Roxo, regO relatório foi realizado por estagiários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio de cinco tipos de questionários direcionados para grupos específicos, incluindo população em geral, órgãos de defesa, Polícia Rodoviária Federal e órgãos de atendimento à saúde. Porém, segundo Valéria, o curioso é que os órgãos de saúde pública dizem que não recebem registros de casos desse tipo de violência.

Assim como em outras pesquisas, segundo Valéria Brahim, as meninas são as grandes vítimas da violência sexual, muitas delas com idade entre 0 e 6 anos. "O abuso sexual começa, geralmente, no seio familiar. É a chamada violência intra-familiar", explica a coordenadora. A violência passa a ser extra-familiar quando essas crianças crescem, passam dos sete anos. "Isso já se caracteriza exploração sexual", esclarece ela. Nos casos de exploração sexual, os agenciadores são pessoas fora do meio familiar. "Existem mulheres e até mães que violentam ou aliciam crianças", informa Valéria.

De acordo com o relatório, entre os casos de violência sexual, as origens mais citadas são: "Abuso sexual Intra-Familiar" e "Abuso Sexual Extra-Familiar". O sexo e a faixa etária das vítimas: são meninas entre 7 à 17 anos. Os violadores mais citados são: Pais ou padrastos, Avôs, Tios e Irmãos.

Em relação a origem dos casos registrados de violência sexual, 87% são denúncias e apenas 13% são notificação.

Segundo Valéria, as famílias carecem de intervenção do estado e até mesmo tratamento tanto para vítimas quanto para os criminosos. Para ela, a exploração sexual é uma estratégia de sobrevivência. "O poder público precisa realizar outras formas de apoio, renda, acompanhamento psicossocial. Em relação aos autores da violência é imprescindível dizer que precisam ser punidos, mas também precisam ser tratados", diz, explicando que alguns dados mostram que na maioria dos casos os violentadores já foram vítimas. "Mas, é claro que nem todos que sofrem violência vão se tornar futuros violentadores, e nem todos os criminosos já foram violentados", esclarece.

A coordenadora ressalta que o governo deve ter políticas de geração de emprego e renda, já que convém ao Estado dar condições às crianças. "A violação primeiro é do Estado, depois é da família".

Um dos principais locais onde é possível identificar se as crianças estão sendo violentadas é a escola, já que dentro do ambiente escolar, com amigos, e fora da problemática familiar, a criança deixa transparecer o que acontece em sua vida. Por isso, Valéria fala da importância em capacitar profissionais da educação, já que muitos não sabem como lidar com essa situação. De acordo com relatório, dos casos registrados 50% são encaminhados pela Secretaria de Educação.

O relatório apresentou sugestões de prevenção para aprimorar o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, como o trabalho nas escolas e atividades educativas; fortalecimento da família, atividades culturais para adolescentes e capacitação, além de divulgar, por meio de panfletos, informações sobre o problema.

No enfrentamento à violência, o relatório sugere ainda melhorar a condição de trabalho dos profissionais de defesa e de atendimento, além de ter um programa específico para atendimento das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. E, no âmbito das políticas públicas, é importante que o município tenha um Plano de Enfrentamento a Violência Sexual, amplie e fortaleça sua rede de atuação, além de receber maior investimento do Governo Federal.

"É importante ressaltar que a violência sexual é responsabilidade de todos", esclarece Valéria, justificando a necessidade de haver campanhas que alertem a sociedade. "Denunciar é importante, não fique omisso. É preciso responsabilizar o adulto. Quem se omite contribui para que o crime continue acontecendo".
Ela continua fazendo o apelo: "Denuncie, ligue para o Disque 100. A ligação é anônima, não há bina para registro de chamadas. No atendimento você recebe um número de protocolo que lhe permite acompanhar o caso".

PAIR
Pesquisas realizadas em 2004 por alunos da Universidade de Brasília (UnB) em municípios pilotos como Rio Branco (AC), Campo Grande (MS) e Manaus (AM) eram os primeiros passos da implantação do PAIR no Brasil. O plano começou efetivamente em 2005. Valéria Brahim informa que a metodologia aplicada é a mesma no país inteiro. O PAIR está presente em 17 unidades federativas brasileiras. Só no Rio de Janeiro já são quatro municípios que receberam ações do programa.

O objetivo do PAIR é chegar ao município, conhecer a realidade, fortalecer a rede local, deixar instaurado o Plano Operativo Local (POL), capacitar pessoas e, depois, deixar o município com políticas públicas próprias no enfrentamento da questão.

POL
O Plano Operativo Local (POL) é um plano de ação que vai tentar responder essas questões. Vai trabalhar na prevenção e oferecer defesa e responsabilização, em parceria com órgãos como Ministérios Públicos, Conselhos Tutelares etc.

Depois da capacitação, os agentes do POL voltam ao município para revisitarem e acrescentarem fatores ou modificarem o que for necessário, porque neste patamar, já tem ideia da realidade e dos problemas do local. O passo seguinte é convocar o Poder Público para assinar um pacto onde o município atuará sozinho nas medidas de acompanhamento, prevenção e atendimento aos casos de violência e exploração sexual, sobretudo, contra crianças e adolescentes. Uma comissão local é formada com representantes municipais, Juizado, Ministério Público e Conselho Tutelar.

"Exploração sexual é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente".

font e Adital

ião da Baixada Fluminense. Os dados foram apresentados no início deste mês pela coordenadora do PAIR no Rio, Valéria Brahim. Um dos objetivos dessa pesquisa foi mostrar que o problema existe e que é necessário que a sociedade tenha consciência que a exploração sexual pode acontecer ao seu lado.

De acordo com Valéria, Belford Roxo não apresentava dados suficientes sobre violência sexual em crianças e adolescentes, e um dos fatores que chamou atenção é que a cidade é cortada por uma rodovia federal, onde foram identificados pontos de exploração sexual. Com a pesquisa foi possível constatar a existência do crime.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Hábito entre adolescentes de tirar e postar fotos sensuais na internet preocupa o MPF

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A organização não governamental Safernet Brasil e o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo estão preocupados com o crescimento do chamado sexting (palavra originada de sex, que em inglês significa sexo, e texting, texto enviado por celular), modalidade entre os adolescentes de se fotografarem em poses sensuais, nus ou seminus, postando depois as imagens na internet ou enviando-as pelo celular.

“Esse fenômeno nos preocupa muito porque está numa fronteira muito tênue entre o que é ciberbullying, que são aquelas piadas agressivas entre os jovens, e o que pode ser considerado pornografia infantil. É a nova versão da paquera. O mexer no cabelo das meninas e dar uma piscadinha de olho numa festa ou ir a uma balada têm sido complementados por uma foto sensual [de partes do corpo ou seminus]”, disse o diretor de Prevenção e Atendimento da Safernet, Rodrigo Nejm.

Segundo ele, as fotos são enviadas pela internet ou celular para os paqueras dos adolescentes de forma inconsequente, “sem intenção de produzir nenhum tipo de pornografia”. Para Nejm, nesses ambientes, as imagens podem cair nas mãos de outras pessoas, que podem tirar proveitos das fotos ou utilizá-las em sites pornográficos.

“Infelizmente, muitos aliciadores e muitos consumidores de pornografia infantil recebem isso como um presente e colecionam essas imagens, colocando essas imagens num contexto de pornografia infantil”, afirmou Nejm.

Uma pesquisa feita pela Safernet sobre hábitos de navegação, e que ainda está em andamento em vários estados do Brasil, revelou que 13% dos estudantes adolescentes já publicaram fotos intimas na internet ou as enviaram por e-mail ou celular pelo menos uma vez uma vez na vida e mais 39% publicaram ou enviaram as fotos íntimas por mais de cinco vezes.

Em outra pesquisa sobre hábitos de segurança na internet, foi constatado que 38% dos jovens já foram vítimas de ciberbullying e 44% disseram que os amigos já foram vítimas de humilhações, piadas agressivas e ofensas (ciberbullying) ao menos uma vez.

Para orientar os educadores na prevenção e combate a esse tipo de crime na internet, a Safernet, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), lançou hoje (03) um kit pedagógico, contendo vídeos didáticos, histórias em quadrinhos, fichas pedagógicas com sugestões de atividades em salas de aula, além de uma cartilha com dicas para tornar o uso da internet mais seguro.

Entre as dicas oferecidas pela cartilha para navegar com segurança na internet estão o de não expor detalhes da vida pessoal ou dados como endereços e telefones na rede; evitar distribuir ou colocar fotos em sites de relacionamentos, blogs (páginas criadas pelo próprio usuário para postar suas ideias) ou enviá-los por e-mails (correios eletrônicos); tomar cuidado com o que escreve ou com as imagens que publica na rede; não responder às agressões e bloquear os contatos de agressores no celular, sites de relacionamento, chats (salas de bate-papo) ou e-mails.


Edição: Aécio Amado

Somente 40% dos jovens entre 15 e 24 anos recebem informações corretas sobre transmissão do HIV


Redação da Adital

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), somente 40% dos jovens entre 15 e 24 anos têm conhecimentos corretos sobre o HIV e sua forma de transmissão. A educação inadequada faz os jovens mais vulneráveis ao HIV, às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à gravidez indesejada, e à exploração e aos abusos sexuais.



De acordo com o "Relatório sobre a epidemia mundial de aids de 2008 de ONUAIDS [Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS]", a situação é ainda pior porque adultos e crianças não falam abertamente sobre temas sexuais. "Para complicar a situação, os adultos, incluindo pais e professores, impedem frequentemente o diálogo aberto sobre temas sexuais, o que faz com que se aproximem da vida adulta enfrentando mensagens conflitivas e confusas sobre a sexualidade e o gênero", afirma a Organização.

Para combater este problema, a Unesco, em colaboração com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e outros organismos, elaborou um programa de "Diretrizes internacionais sobre educação sexual". As diretrizes têm o objetivo de ajudar na educação sexual de crianças e jovens, sendo, assim, uma importante ferramenta para os estudantes das escolas primária e secundária.

A intenção é que os jovens adquiram conhecimentos, habilidades e valores que lhes permitam tomar decisões sobre suas vidas sexuais. Os temas são tratados de maneira "apropriada para cada idade", respeitando, também, os valores culturais de cada pessoa. A ideia é que, assim, os jovens e as crianças "sintam-se livres para explorar suas atitudes e práticas".

As diretrizes são dirigidas para a educação e, para isso, apresentam também diretrizes internas, dirigidas aos profissionais da educação e da saúde, que incluem: "Um resumo do ‘conjunto mínimo básico’ de temas e objetivos de aprendizagem de um programa de educação sexual integral para idades compreendidas entre os 5 e os 18+ anos; uma análise atualizada dos dados sobre as intervenções de mudanças de comportamento dirigida aos jovens; assessoria técnica sobre as características dos programas efetivos e os passos que tem que dar para colocá-los em prática; e uma bibliografia de recursos úteis para os responsáveis de formular políticas, os médicos e os executores, recomendada pelos pesquisadores internacionais."

Segundo a Unesco, o objetivo é que antes de 2010 completem-se e ponham em prática as diretrizes internacionais para que, assim, as crianças e os jovens tenham mais acesso à informação e aos conhecimentos sobre os temas sexuais.

As "Diretrizes internacionais sobre educação sexual" estão disponíveis em: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001832/183281e.pdf


Crédito da imagem: Agência UNB


(Envolverde/Adital)