domingo, 28 de junho de 2009

Sou da Paz convida jovens a difundirem a cultura de paz através do teatro


Em 2008, a Instituto Sou da Paz realizou estudos e colocou em discussão temas relacionados à Cultura da Violência e à Cultura de Paz. Ações como a criação de um blog, formações e a execução de dinâmicas participativas e de arte, com ênfase no teatro, foram desenvolvidas para que professores, alunos e os próprios colaboradores do Instituto pudessem debater sobre valores e as diferentes manifestações da cultura.
Jovens moradores da periferia, grupos e coletivos teatrais de São Paulo que estejam interessados em divulgar a cultura de paz debatendo o assunto e trabalhando com outros jovens são convidados a inscrever-se.

Os selecionados participarão gratuitamente, duas vezes por semana, durante 9 meses, de oficinas de teatro e de duas outras linguagens artísticas que serão escolhidas pelos próprios jovens: circo, palhaço, hip hop ou música. Ao final do projeto, será produzida uma peça teatral par ser apresentada em escolas e centros culturais.

As inscrições vão até 5 de julho e as oficinas começarão em agosto deste ano, na zona Sul de São Paulo. O formulário de inscrição está disponível no site www.soudapaz.org e deve ser preenchido e enviado para pazencena@soudapaz.org ou impresso e enviado para Rua Luis Murat, nº 260.
Mais informações: (11) 3812.1333

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

"Jovens paulistanos elegem o 1º conselho municipal de juventude"


Revista Viração
Vania Correia e Nayara Carvalho

Aproximadamente 1000 jovens (1/3 dos que estavam inscritos) foram ao Parque da Juventude, no dia 07 de junho, para escolher seus representantes no primeiro Conselho Municipal de Juventude (CMJ).

No total foram trinta e três candidaturas aprovadas, em doze segmentos diferentes. Os candidatos tinham entre 16 e 29 anos, com exceção dos candidatos no segmento entidades de apoio que podiam ser adultos.

A posse dos conselheiros eleitos e dos indicados pelo poder público acontecerá na primeira quinzena de agosto. A divulgação oficial dos resultados no Diário Oficial só saiu no sábado, 20 de junho, após uma recontagem dos votos realizada pela Coordenadoria da Juventude.

O CMJ é um importante instrumento de controle social, acompanhamento, formulação e fiscalização das políticas públicas de juventude. Será composto por 34 conselheiros, sendo 17 membros do governo municipal e 17 da sociedade civil, representando diferentes segmentos juvenis da sociedade. Cada conselheiro tem um mandato de dois anos, com possibilidade de uma reeleição. Para exercer a função de conselheiro não há nenhum tipo de remuneração.
Relação dos conselheiros de juventude eleitos

Educação e acesso às novas tecnologias: Jefferson Santana de Camilo - CADESC Cidade Tiradentes

Trabalho, emprego e geração de renda: Fabrício Lima da Paz - Juventude do Partido dos Trabalhadores

Cultura e Arte: Magno Duarte - Comunidade Cidadã

Diversidade religiosa: Alexandre Piero - Pastoral da Juventude

Movimento Estudantil: Ana Letícia Oliveira Barbosa - União Municipal dos Estudantes (UMES)

Qualidade de vida, saúde e meio ambiente: Danielli Amanda Elias - CEDECA

Esporte e lazer: Guilherme Ruggiero - Grupo de Associações Atléticas Acadêmicas da Cidade de São Paulo (G20)

Deficiência e mobilidade reduzida: Felipe Spadari da Silva - União da Juventude Socialista

Relações raciais e étnicas: Jefferson Rogério da Silva - Articulação Política das Juventudes Negras

Gênero e diversidade sexual: Rodrigo Pierre de Freitas - Associação da Parada do Orgulho GLBT SP

Outros: Davi de Souza - Frente de Luta por Moradia

Entidade de apoio: Renato Souza de Almeida - Instituto Paulista de Juventude

Entidade de apoio: Gilson da Cruz Rodrigues - União dos Moradores e do Comércio de Educação e acesso às novas tecnologias: Sandra da Costa Machado - EDUCAFRO

Relações raciais e étnicas: Leandro Pereira - UNEGRO

Qualidade de vida, saúde e meio ambiente: Mariana de Rossi Venturini - União Brasileira de Mulheres

Cultura e Arte: Gabriel Lischinsky Alves dos Santos - Centro Popular de Cultura 8 de Março

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Projeto Folha SP - Mapa do Brincar


Mapa do Brincar

A Folhinha lançou o Mapa do Brincar, projeto que tem o objetivo de radiografar as brincadeiras das crianças de todo o país. Isso para mostrar as diferenças e as similaridades dos jeitos de pular amarelinha (ou macaca, cademia, sapata etc.), jogar bolinha de gude (ou bila), brincar de corda, de elástico, de construir brinquedos, entre tantas outras brincadeiras, dos diferentes Estados brasileiros.

Para que meninos e meninas de todo o país entrem nesse Mapa, precisamos que os adultos envolvidos com a infância estimulem a participação das crianças. Queremos fazer uma rede para que o projeto alcance todos os cantos do país (por isso pedimos que divulgue aos seus amigos).

As inscrições podem ser enviadas até o dia 3 de julho. É possível também enviar desenhos, fotos, áudios e vídeos que ajudem a mostrar as brincadeiras das crianças.

O material recebido (o importante é que crianças com idade até 12 anos relatem suas brincadeiras) será analisado com ajuda de especialistas na questão do brincar e vai virar uma publicação especial e um site de conteúdo aberto - o que esperamos que seja um importante serviço para a infância do país. Todas as crianças e instituições participantes terão seu nome incluído no Mapa do Brincar.

Se você tiver interesse em receber material sobre o projeto, mande e-mail para mapadobrincar@uol.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ou gabriela.romeu@grupofolha.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

Todas as informações (incluindo regulamento) estão na Folha Online (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/mapadobrincar-inscricao.shtml). No blog da Folhinha ( http://blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br/ ), entre em Mapa do Brincar, e veja vídeos e outras informações sobre o projeto.

E, caso você tenha algum trabalho interessante ligado ao brincar e ao universo das brincadeiras, mande informações para a Folhinha. Estamos fazendo uma série de reportagens sobre o assunto.

Gabriela Romeu
Editora-assistente da Folhinha
Folha de S.Paulo
Tel. 0/xx/11/3224-4412
Email: gabriela.romeu@grupofolha.com.br
www.culturainfancia.com.br

Apoio: Fórum Paulista Cultura da Criança: http://www.culturainfancia.com.br/forumpaulista

PRÓXIMA REUNIÃO DO FÓRUM PAULISTA CULTURA DA CRIANÇA


Local: Sesc Vila Mariana - Torre A

Dia: 01 de julho (quarta-feira)

Horário: das 19h às 21h30

Endereço: Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana (entre o metrô Paraíso e Ana Rosa)

Entrada Franca - Não há necessidade de prévia inscrição

Maiores informações: gabriel@culturainfancia.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

Falar com Gabriel Guimard

domingo, 21 de junho de 2009

OIT diz que educar meninas é uma das formas mais efetivas de lutar contra a pobreza

Da Agência Brasil
Meninas com acesso ao ensino têm mais probabilidade de ter melhores condições de vida e maior poder de decisão na fase adulta, indica o relatório Demos uma Chance às Meninas, divulgado nesta quarta (10) pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Segundo a pesquisa, mães estudaram na infância são mais propensas a se esforçar para manter os filhos na escola. Evitar o trabalho infantil entre as meninas e garantir o direito à educação são, de acordo com o estudo, "estratégias cruciais" para promover o desenvolvimento delas.

"Há poucos países e comunidades que oferecem às meninas as mesmas oportunidades oferecidas aos meninos. O acesso aos estudos é um dos direitos de todo ser humano, mas meninos e meninas recebem tratamento diferenciado em muitas partes do mundo. Os resultados são desigualdades evidentes", afirma o estudo.

As mulheres representam quase dois terços da população analfabeta mundia, dado que, de acordo com a pesquisa, reflete "a magnitude" das desigualdades na área de educação.

Em 2009, a Convenção 182 da OIT - que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil - completa dez anos. O relatório da organização destaca que o Artigo 7 da convenção trata especificamente da situação de meninas e que, em 2007, foi adotado um plano de ação global com o propósito de erradicar todas as formas de trabalho infantil até 2016.

Paula Laboissière

Preconceito piora desempenho de alunos, diz pesquisa

MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo

Alunos zombando de outros alunos, de professores ou de funcionários do local onde estudam é, mais do que brincadeira de mau gosto, sinal de pior rendimento escolar.

Uma pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) a pedido do MEC (Ministério da Educação) demonstrou que, quanto mais preconceito e práticas discriminatórias existem em uma escola pública, pior é o desempenho de seus estudantes.

Entre as experiências mais nocivas vividas por esses jovens está o bullying, que é a humilhação perante colegas por motivo de intolerância.

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Gravidez na infância cresce com violência sexual

A taxa de gravidez em meninas entre 10 e 14 anos de idade aumentou 3,2% em São Paulo, saindo de 3.278 gestações em 2006 para 3.386 em 2007, conforme os dados mais recentes da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Esse crescimento ocorre em contraponto às adolescentes de 15 a 19 anos, que cada vez menos têm aparecido nas estatísticas das maternidades paulistas. Para os especialistas, a constância das gestações na infância tem relação com a violência sexual, crime também em ascensão no Estado - com avanço de 33,2% no primeiro trimestre de 2009.

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Relatório oferece dados sobre a educação brasileira para infância e adolescência


A educação brasileira avançou com relação ao acesso, à aprendizagem, permanência e conclusão do Ensino Básico, mas precisa reduzir as desigualdades educacionais entre as regiões, as etnias/raças e as condições socioeconômicas da população. A informação foi divulgada hoje (9) pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), através do Relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009.

O relatório revela que 97,6% das crianças e adolescentes entre sete e 14 anos estão matriculados na escola. Aparentemente inexpressivo, os demais 2,4% significam 680 mil crianças e adolescentes sem estudar no Brasil. Desse total, 66% são negras, além de que a região Norte apresenta o dobro de alunos que o Sudeste possui fora da escola.

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Meninas recebem atenção especial no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil


12.06.09 - Adital

Estima-se que aproximadamente 100 milhões de meninas são vítimas do trabalho infantil em todo o mundo. Além do trabalho, elas ainda são expostas, segundo a OIT, a algumas das piores formas de trabalho infantil, como trabalho escravo, servidão por dívidas, prostituição, pornografia e recrutamento em atividades ilícitas.

Isso mostra que o problema da utilização de mão-de-obra infantil não é somente uma questão de idade, mas também de gênero. É o que afirma a pesquisa "Trabalho infantil na América Latina e no Caribe: sua cara invisível", publicada em janeiro deste ano por Desafíos - boletim da infância e adolescência sobre o avanço dos objetivos de desenvolvimento do Milênio.

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O trabalho infantil ainda é uma realidade presente na vida de muitas crianças e adolescentes brasileiros. Para chamar a atenção da sociedade sobre o caso, a Organização Internacional do Trabalho adotou o dia 12 de junho como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Em 2007, o governo brasileiro também decretou a data como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

Neste ano, a campanha pela erradicação do trabalho infantil, que tem como tema "Com Educação nossas crianças aprendem a escrever um novo presente, sem trabalho infantil", traz, novamente, a educação para o debate nacional. A iniciativa, promovida pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e com apoio de entidades defensoras dos direitos da criança e do adolescente, tem como objetivo conscientizar a sociedade para o enfrentamento das diferentes formas de trabalho infantil, além de ressaltar a educação como uma estratégia eficaz de combate a mão-de-obra de crianças e adolescentes.

Um quarto das adolescentes da América Latina já é mãe


12/06/2009 - O Estado de São Paulo

Jamil Chade

Quase 25% das adolescentes que vivem na América Latina já ficaram grávidas ao menos uma vez. O alerta sobre o número elevado de casos de gestações em mulheres com menos de 20 anos na região faz parte de um estudo do Programa da ONU para o Desenvolvimento (Pnud) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), publicado ontem em Genebra.

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Preconceito expulso da escola no RJ


13/06/2009 - O Dia - Rio de Janeiro - Brasil

Travestis e transexuais poderão trocar de nome na caderneta escolar e na lista de chamada na rede pública estadual.

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Pílula do dia seguinte usada sem orientação por 76% das jovens em São Paulo


16/06/2009 - Diário de São Paulo

por Tiago Dantas

SÃO PAULO - O grande número de adolescentes que compram a pílula do dia seguinte sem receita tem preocupado médicos e pais. A cada dez jovens que vão à farmácia atrás do método anticoncepcional de emergência, pelo menos sete (76,7%) não têm orientação de um ginecologista, segundo pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde. A prática traz dois riscos à saúde: a concentração de hormônios no medicamento pode gerar efeitos colaterais e a mulher não se protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

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Em todo o Brasil, Conferências Municipais discutem direitos infanto-juvenis


Até o inicio de julho todas as cidades brasileiras devem ter realizado suas Conferências Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente. As conferências acontecem a cada dois anos em nível municipal, estadual e nacional e são realizadas para que poder público, sociedade civil e os adolescentes possam discutir e deliberar propostas de políticas públicas acerca da temática infanto-juvenil. O tema deste ano é "Construindo Diretrizes da Política e do Plano Decenal".

A etapa municipal é coordenada pelos Conselhos Municipais de Direito e tem como objetivo analisar, definir e deliberar as diretrizes da Política Municipal de Atendimento. Além disso, as conferências também funcionam como uma maneira de dar voz e vez aos adolescentes para que eles sejam protagonistas de seus direitos.
Este ano, cinco eixos temáticos serão discutidos nas Conferências: I - Promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdades; II - Proteção e Defesa no enfrentamento das violações de direitos humanos de crianças e adolescentes; III - Fortalecimento do sistema de garantia de direitos; IV - Participação de crianças e adolescentes em espaços de construção de cidadania; e V - Gestão da Política.
Durante a reunião de âmbito municipal, cada cidade deve aprovar duas diretrizes prioritárias por eixo para serem enviadas às Conferências Estaduais, que acontecem até 15 de setembro. Por sua vez, durante a reunião estadual devem ser estabelecidas até cinco diretrizes por eixo para serem enviadas à etapa nacional.
Esta última fase deve acontecer entre 7 e 10 de dezembro, em Brasília, para elaborar propostas e diretrizes para a edificação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

EM SP

A Secretaria Municipal de Participação e Parceria, por meio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), promoverá nos dias 29, 30 e 31 de julho, das 8h às 17h, a VIII Conferência Municipal e a VI Conferência Lúdica Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O local ainda será definido.

Cidade Tiradentes Lúdica - Domingo dia 28 de junho - CEU Inácio Monteiro - 8:00 às 17:00 - Rua Barão Barroso do Amazonas, s/nº

Cidade Tiradentes Convencional - Sexta feira dia 17/07/2009 - Escola Técnica de Saúde- 8:00 às 17:00- Av. dos Metalúrgicos, s/nº

Pesquisa aponta perfil de crianças e adolescentes no mercado de trabalho



As meninas fazem trabalhos domésticos e os meninos trabalham no comércio, de modo geral. Possuem, em média, 12 anos, ganham $5 mil por semana, trabalham cerca de quatro horas diárias e a maioria estuda. O perfil das crianças e dos adolescentes que trabalham no Chile foi divulgado na semana passada pelo Vicariato da Pastoral Social e dos Trabalhadores, após 13 anos de investigação.

A pesquisa foi realizada com cerca de oito mil crianças e adolescentes através do "Programa de Apoio e Acolhida de Meninos, Meninas e Adolescentes Trabalhadores". Os resultados apontam que seus pais possuem empregos precários, baixa escolaridade e vivem em situação de pobreza, situação que lhes obriga a trabalhar para ajudar a família.Leia mais