domingo, 21 de junho de 2009

Meninas recebem atenção especial no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil


12.06.09 - Adital

Estima-se que aproximadamente 100 milhões de meninas são vítimas do trabalho infantil em todo o mundo. Além do trabalho, elas ainda são expostas, segundo a OIT, a algumas das piores formas de trabalho infantil, como trabalho escravo, servidão por dívidas, prostituição, pornografia e recrutamento em atividades ilícitas.

Isso mostra que o problema da utilização de mão-de-obra infantil não é somente uma questão de idade, mas também de gênero. É o que afirma a pesquisa "Trabalho infantil na América Latina e no Caribe: sua cara invisível", publicada em janeiro deste ano por Desafíos - boletim da infância e adolescência sobre o avanço dos objetivos de desenvolvimento do Milênio.

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O trabalho infantil ainda é uma realidade presente na vida de muitas crianças e adolescentes brasileiros. Para chamar a atenção da sociedade sobre o caso, a Organização Internacional do Trabalho adotou o dia 12 de junho como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Em 2007, o governo brasileiro também decretou a data como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

Neste ano, a campanha pela erradicação do trabalho infantil, que tem como tema "Com Educação nossas crianças aprendem a escrever um novo presente, sem trabalho infantil", traz, novamente, a educação para o debate nacional. A iniciativa, promovida pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e com apoio de entidades defensoras dos direitos da criança e do adolescente, tem como objetivo conscientizar a sociedade para o enfrentamento das diferentes formas de trabalho infantil, além de ressaltar a educação como uma estratégia eficaz de combate a mão-de-obra de crianças e adolescentes.

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